de FERNANDO CARLOS LOPES
Pela sua posição geográfica e pelo seu contexto geotectónico, a Islândia é um verdadeiro laboratório natural para observação e estudo de uma grande variedade de processos geológicos e climáticos, cuja interação se reflete na formação de ambientes diversificado e invulgares e paisagens surrealistas. Por esse motivo, esta ilha do Atlântico Norte é um destino de elevada atração para uma grande variedade de geocientistas. Também por esse motivo, tem sido, nos últimos 15 anos, destino de eleição para o turismo em massa, cada vez mais voltado para o contacto com a natureza, as atividades ao ar livre e as questões ambientais. A grande maioria dos circuitos turísticos clássicos percorre locais classificados como geomonumentos, onde há uma série de regras a cumprir e onde a recolha de amostras, mesmo as que se encontram espalhadas pelo solo, é expressamente proibida. Envoltos em mitos e lendas, muitos destes locais são, também, santuários de vida selvagem, nomeadamente de aves como os gansos, os cisnes e os papagaios do mar. Embora tenha contribuído para o crescimento económico do país, a crescente pressão turística começará, a breve trecho, a refletir-se nas condições logísticas e nas infraestruturas, que não abundam, e no frágil equilíbrio dos próprios ambientes naturais.
O presente trabalho resultou de duas visitas do autor, em Agosto de 2015 e Agosto de 2016, como formador da Ação de Formação para professores dos Ensinos Básico e Secundário “A relevância da Bio e Geodiversidade dos ecossistemas árticos e subárticos da Islândia”, promovida pela Associação Portuguesa de Professores de Biologia e Geologia (APPBG).
Ano de edição: 2019
Dimensões: pdf
Páginas: 55
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